O Principe Cruel - Vol. 1 O Povo do Ar (Em Portugues do Brasil)

Tem havido muito hype em torno deste livro e seus personagens que eu decidi finalmente ler e NÃO ME DECEPCIONEI! Eu amei o estilo da escrita e todas as descrições detalhadas deste mundo fantástico, os alimentos e as roupas foram explicadas de forma tão vívida que eu podia facilmente me imaginar entre eles, os bosques, as festas, e agonias dos personagens. A primeira metade do livro foi bem introdutória, apresentando os personagens e o mundo, multicolorido e fascinante. A melhor parte para mim foi o final, que eu não previ nada! No geral eu amei o livro e foi uma leitura rápida e já estou pensando em ler The Wicked King em inglês mesmo porque esperar para que? Não é mesmo?! Quero ver mais Cardan & Jude porque já estou com saudades haha não existe nada melhor do que livros sobre elfos, fadas e outros seres mágicos.

Tudo bem, eu já acompanho a Holly Black a mais de dez anos (SIM!), e ao mesmo tempo em que estava super empolgado para ler esta história, eu também tinha um certo medo (???) pois este foi o primeiro livro que de fato ganhou um certo destaque aqui no Brasil, então fiquei me perguntando o que poderia ter de diferente para FINALMENTE ter cativado os leitores daqui (e também fiquei com uma pontinha de ciúmes, não vou negar). Então, finalmente tomei coragem para ler... E acabei encontrando a história MAIS Holly Black - e, ao mesmo tempo - mais diferente dela.Jules, a protagonista narradora, tem aquele quê dúbio e cheio de defeitos que a autora AMA trabalhar, mas que por mais que, nas histórias anteriores, isto tenha me feito cair de amores pelos personagens, aqui me fez ter um outro olhar sobre a garota. Pois, por tudo o que ela passou ao ser levada - junto com as irmãs - para a Corte do Ar, um lugar onde um humano é considerado nada mais do que um verme necessário, é compreensível muita das atitudes e escolhas da garota. Mas, com o decorrer das páginas, você acaba começando a se perguntar cada vez mais se ela fazia isto apenas para sobreviver ou se fundo ela havia se corrompido e queria, na verdade, poder.Como deu para perceber, este é um livro com uma gama de personagens muito interessantes. Vivi e Taryn, Locke, Orianna, Madoc... Todos eles possuíam um mistério instigante, e cada núcleo me deixava entretido. Entretanto, a grande contraparte de Jude da narrativa não poderia ser outra pessoa além do Príncipe Cardan. No começo, eu só o considerava um bully cretino, mas conforme o livro ia avançando, mais facetas a sua personalidade revelava - e considerando que ele PERTENCE ao povo das fadas, com suas características tão excêntricas, isto me fez ficar curioso por cada novo movimento que ele iria proporcionar. Aliás, seria ele o Príncipe Cruel do título, ou na verdade esta nomenclatura pertence a outro personagem? Sim, nem tudo é o que parece por aqui.E acho que foi isto que mais me deixou empolgado com a leitura, sabe? Mesmo que eu captasse para onde a Holly iria levar a história, ela NUNCA acontecia do jeito que eu esperava... Sempre era uma reviravolta maior e mais empolgante do que eu antecipava. Outra coisa muito legal é que este livro é conectado com os outros livros de fadas que a autora já escreveu. Então, reencontrar Severin e Ben, de O Canto Mais Escuro da Floresta (e, por um acaso, meu livro favorito da autora) foi MUITO empolgante. Tem um pouco de fan-service? Sim. Mas sou fã, e fui servido. Não posso reclamar.Enfim, eu consigo entender o apelo que O Príncipe Cruel tem para os leitores. Mesmo não sendo o favorito dos meus favoritos, este sem sombra de dúvidas é um dos melhores livros que li este ano. Tem política, e intrigas, e fantasia, e bailes, e disputa de coroas e... É claro, um pouco de romance - mas aqui, bem pouco MESMO. Agora, estou super empolgado para ler O Rei Perverso e saber tudo o que vai acontecer na ilha de Elfhame.

Nunca tinha lido nada da Holly Black e essa autora me surpreendeu muito! O livro lembra Corte de espinhos e rosas misturado com o mundo das fadas da Cassandra Clare. E esse final me surpreendeu! QUE FINAL! Quero o próximo jááá!

Eu amei esse livro ele não é tão grosso como eu esperava e eu particularmente depois de ler acotar não espera que eu fosse gostar tanto por mais que os dois tenha feéricos como protagonista esse o mundo e mais bem descrito a personagem principal evolui absurdamente desdas 10 primeiras páginas o livro te envolve do começo ao fim e por mais que ela tenha um passado difícil a autora não tenta fazer vc sentir pena dela te mostra que ela sobrevivel a isso tudo E vai continuar sobrevivendo pq a força dela não tá em magia está na força de vontade dela ...❤ e no final todos temos um pouco de jude

(Não há spoiler nessa avaliação.)O hype em torno desse livro me deixou ansiosa pra começar a ler, mas logo dei de cara com um plot fraco e uma narração infantil e superficial. Os diálogos são previsíveis e forçados. A descrição de mundo é direta e sem emoção. Todo o sentimento da coisa é um grande clichê, e a linha de raciocínio da Jude como narradora é terrível. Senti que estava lendo um livro pra escola no quinto ano de novo.Pra alguém que tem como livros favoritos Six Of Crows e Os Garotos Corvos, posso dizer que O Príncipe Cruel tem metade da profundidade no que diz respeito ao desenvolvimento dos personagens. Tudo tem um motivo mesquinho e bobo pra acontecer e não é detalhado de uma forma que atinja o leitor, apesar de ter o potencial pra isso. A única coisa que se salva nesse mar de infantilidade e rivalidade declarada é o Cardan, e ainda assim ele é um grande clichê literário.No entanto, apesar de ter remado pra chegar até a página 100 sem revirar os olhos a cada parágrafo, não posso negar que o final me deixou tensa. Se a primeira metade do livro não tivesse sido um verdadeiro desastre, eu teria declarado que ele foi um dos melhores que já li.